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Amor patológico

  • Psicóloga Marília Mendes
  • Feb 10, 2020
  • 2 min read

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Existem muiiiitos estudos acerca do tema AMOR e muitas visões diferentes sobre o que é esse sentimento tão importante na nossa vida.

Hoje, quero falar com você sobre o amor patológico - ou se preferir "doentio" como é mais conhecido.


O amor patológico é mais comum do que se parece, pois culturalmente temos uma imagem de que amor demais, sofrer por amar e viver uma paixão enlouquecidamente é normal. Afinal, quantos filmes e novelas já vimos isso, não é mesmo?


Mas precisamos falar sobre isso.

Primeiro, amor não tem nada a ver com sofrimento.

Quem nunca ouviu falar de alguém apaixonado e lá vem a frase: "iii coitado, tá apaixonado!"? Mas saiba que isso não é amar com saúde.


Bom, a paixão é algo que vamos explorar em outro post, mas o amor patológico tem algumas características importantes que quero deixar aqui:


- Prestar atenção e cuidado com a pessoa amada de maneira repetitiva e sem controle.

- Esse cuidado chega a ser sufocante, o que muitas vezes é alvo de reclamações da pessoa amada. Ela não se sente cuidada, mesmo que a sua intenção seja cuidar.

- O parceiro(a) é a prioridade da sua vida. Percebe-se o abandono do cuidado das outras áreas da vida, como carreira, lazer individual, autocuidado, amizades, etc. Não há investimento pessoal no amor patológico, só na relação.

- Você se sente em abstinência quando o outro não está perto. Seja em viagens ou a trabalho, você se sente desconfortável e sua paz só é restaurada quando está com a pessoa.

- Comprometimento de atividades importantes como concentração em estudos e trabalho, pois os pensamentos sobre seu amado te invadem e consomem a sua vida.



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De maneira geral, considero que se o amor que você sente pelo outro a impede de se sentir em paz, livre, tranquila, compromete a sua saúde física, emocional, social, espiritual, de qualquer forma, atrapalha seu dia a dia com seus compromissos e estar com o outro é a única forma que você se sente feliz, é importante verificar pois algo está desiquilibrado nessa forma de amar.


A psicoterapia pode te ajudar a compreender como você construiu essa forma de amar, a perceber os prejuízos causados por ela e assim construir maneiras mais saudáveis de lidar com o amor.


Ficou com alguma dúvida?

Só me mandar mensagem que será um prazer ajudar!


Um beijo,

Marília

Psicóloga e Psicoterapeuta

Créditos da Imagem: <a href="https://br.freepik.com/fotos-vetores-gratis/fundo">Fundo foto criado por freepik - br.freepik.com</a>


Referência Bibliográfica: SOPHIA, Eglacy Cristina. Amor Patológico: Aspectos clínicos e de personalidade. Tese de mestrado. São Paulo, 2008

 
 
 

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Marília Bastos Mendes Lira - Psicóloga

CRP 06/146193

Contato: mariliamendes.psi@gmail.com

Whatsapp: 11 98728-5126

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